segunda-feira, 16 de abril de 2018

O GÉNIO DA CHAPADA

INTRODUÇÃO: O GÉNIO DA CHAPADA



Desta maneira, ou bem como “O GÉNIO ou O GUARDIÃO DO LABIRINTO”, é como me chamam aqueles que a mim se referem, nas partes mais elevadas do planalto central desse país tropical que hoje é conhecido como Brasil. Em realidade não tenho nome, ou posso ter muitos nomes, porque sou uma consciência coletiva, cósmica, um espírito que há vários séculos que deixou atrás sua personalidade individual para se fundir com a própria Essência.



Todas as dimensões contidas no vazio gerador essencial são meu lar e meu âmbito agora; com só pensar nisso, penetro e desfruto, no meu eterno presente, das belezas e conhecimentos de todas as galáxias que conheço e de miríadas de sistemas solares e planetas… isto é, quando não me dedico a criar mundos e a desenvolver suas evoluções em bilhões de seres, até que deixo de me interessar por esse desenvolvimento, reabsorvendo ele, então, no meu ámago, para ficar tão só com a síntese do experienciado.

Encontrava-me nessa viagem cósmica uma imensurável quantidade de meu tempo sem tempo, submerso na empolgante aprendizagem infinda e nos contínuos descobrimentos e serviços ao conjunto em que todas as unidades perceptivas e ejecutivas da Consciência estamos ocupadas sempre, desde as mais simples e elementares até as mais complexas e responsáveis, quando minha atenção focalizou-se, simultáneamente, no lugar onde tinha-se manifestado minha última encarnação individual, justo antes da ascensão.
Sem deixar de vivenciar intensamente minha existência junto às minhas relações presentes nos planos elevados, graças ao meu poder de ubiquidade, eu já tinha focalizado e visitado várias vezes (por causa das belas lembranças ainda ligadas á base da minha memória consciencial ou porque algum mortal me invocasse), aquela minha última terra, onde o calor do trópico se suaviza por causa da altura para as raças de seres humanos que habitam a superfície externa do meu azul planeta de origem. Tratava-se do montanhoso território das mil cachoeiras da Nação Goiás, a que acolheu meu último nascimento corporal em uma de suas tribos, a Tribo dos Caçadores de Veados.



O ser humano que se ocupou de mim como pai, deu-me o nome de Cauí, que tinha sido o do homem que o iniciara ao Conhecimento, sem dúvida um chamã que encontrou numa das suas viagens de aventura ao remoto sudeste, na Terra Sem Mau frente ao Oceano Oriental, o paraíso da Nação Guarani. Quando eu cheguei à adolescência, o Velho Cauí, mestre do meu pai, que já não mais vivia num corpo, manifestou-se no meu interior durante uma ingestião sagrada do suco do Cipó dos Espíritos. Desde então, ele foi uma parte importante de mim, meu Padrino e Guia.


Graças às suas inspirações, assim como à boa instrução de guerreiro e chamã que meu pai me dera, virei também, como eles, um Homem de Conhecimento, para depois de purificar-me, des-apreender lentamente o apreendido, a fim de des-personalizar-me e suprimir qualquer muleta e qualquer condicionamento cultural, até só ficar em mim a Essência.

Chegado a este ponto, estenderam-se e ampliaram-se as correntes genéticas que me compunham, vivi o segundo nascimento num corpo de luz, e assim eu pude, arrastando comigo muitos espíritos da minha linhagem ou ligados a mim por afinidade vibratória, ascender felizmente a uma dimensão, chamada Consciência Indígena Planetária, e a uma aprendizagem superior. Uma vez nela, fui trascendendo todas as dimensões densas e não voltei a renascer nas limitações da carne e da mente ligada à sobrevivência da carne.

Mesmo assim, sempre era interessante para mim, ainda que às vezes triste, descer com meu pensamento de vez em quando à dimensão que os habitantes da Terra chamam Física, focalizar a região onde tinha vivido como Cauí, e contemplar suas transformações.
Pude ver como meus descendentes da Tribo dos Caçadores de Veados acolhiam e integravam em suas famílias aos filhos mestiçados dos primeiros homens de pele branca que conseguiram chegar bem perto da nossa terra, após uma arriscadísima expedição desde o Grande Oceano Ocidental, logo de vencer ao poderoso império dos Reis da Prata. Eles traziam consigo, ademais de um agressivo impulso guerreiro e conquistador e uma ambição sem limites, uma tecnologia material mais avançada que a dos Filhos do Sol, e a sua própria magia e religião, capaz de conceber um Deus Criador e pai de todas as criaturas, a pesar de pintá-lo como temível, punitivo, cruel e ciumento.
(Este encontro se narra na "Lenda do Castelo de Terê" http://www.castelodetere.blogspot.com/)
Os seus filhos mestiços puderam acrescentar a aquele pensamento as magias e religiões dos povos vencidos pelos seus pais, que estavam mais ligadas à Natureza e ao conhecimento energético da vida pulsante da amorosa Mãe Terra. Jaime, companheiro de Aquarí (uma das nossas jovens, nascida no Vale da Lua), Jeremías e a sua própria companheira e outras dez duplas de almas pelo amor unidas, apesar das diferências raciais e culturais, traçaram, com aquele sentimento e aquele pensamento, o primeiro Labirinto da Chapada, ao pé do Grande Paredão de Rocha, no lugar onde, segundo tinha soprado um dia o Velho Cauí dentro de minha cabeça, se encontrava, em tempos bem remotos, a praia de um grande mar que ligava as ilhas da mais avançada civilização da Antiguidade.
Aquele Labirinto de sinuosas espirais em forma de oito era, para os seus construtores, uma imagem do caminho da aprendizagem do homem sobre a vida, mas também um mapa da região que se estendia a ambos lados do Paralelo Sagrado que cruza a Chapada, desde um círculo masculino ao Sul, que se prolongava em outro feminino, ao Norte.

O que eles não sabiam era que também representava uma imagem plana e estendida dos hemisférios terrestres de superfície, que mal então começavam a se descobrir e a ser cartografiados pelos audaciosos navegadores das nações brancas, assim como dos dois hemisférios intraterrenos do planeta, que ainda hoje a maioria dos habitantes da casca nem suspeitam que existem, contendo grandes culturas iluminadas por um Sol Central, como acontece em todos os planetas verdadeiramente evoluídos.
Também, como eu acabei descobrindo no meu navegar interdimensional pela Grande Malha, o oito espiral era a forma que melhor descrevia como cada sistema solar, galáxia ou universo local se correspondia com sua contraparte em uma oitava maior o menor de consciência... como cada corda do órgao cósmico continha a sua passagem mais harmoniosa para pulsar a nota seguinte na Escada da Música das Esferas do Verbo Criador... como cada letra da Sua Linguagem multiplicava sua sabedoria, amor e poder na letra seguinte, para criar os nomes-conceitos que, espelhando-se uns em outros, constroem os mundos onde o Menino Eterno joga os eternos jogos criativos da combinação interminável das Suas potencialidades infinitas, superando seus próprios desafios, para fazer cada vez mais perfeita a Sua Suprema Perfeição, a qual é sempre um horizonte ilimitado para o Ser Sem Limites.
Aquele organograma mágico que tinha sido traçado sobre o chão por uma mistura harmoniosa de raças, tocadas por uma inspiração que trascendía o parcial saber humano dos seus canais, seguía um padrão arquetípico que , de forma semelhante, aparece no programa básico do Subconsciente Colectivo que liga às diferentes culturas de cada planeta e do Espaço todo com a Matriz Cósmica unificadora. O Labirinto é um Portal Dimensional, uma antena e plataforma sagrada de conexão entre as diferentes faixas de frequência nas que vibra o Ser Criador, Um e Múltiplo e, holográficamente, todas as suas criaturas, fosse qual fosse o estado de seus graus de consciência, em qualquer dos Universos Paralelos em que suas vivências tenham lugar, simultaneamente, dentro do Eterno Presente Espiral e Infinito.
Na medida em que a minha consciência cósmica se ampliava (e sei agora que essa expansão o evolução eterna dos espíritos jamais acaba, por muito alto que seja o seru grau na Hierarquía da Irmandade dos Seres Divinizados), mais significação encontrava no espaço sagrado que aqueles filhos de várias raças tinham situado no coração do território dos meus ancestrais.
Desde então, muito mais que quando ainda era um membro da Tribo dos Caçadores de Veados, tenho sentido aquele transformador de alta convertibilidade de energías como minha base favorita na dimensão física dos seres humanos que habitam a cortiza do planeta Terra. Ainda que estivesse vivenciando as mais intensas experiências em outras dimensões, sempre era atraída até ali uma parte muito sensível da minha consciência, com grande desejo de ajudar, cada vez que alguém percorria o Labirinto com auténtica intenção de conectar com as partes mais profundas e elevadas do seu ser.
Em outras ocasiões pude ver como chegaram homens brancos armados procedentes agora do Sul, e como sequestraram e escravizaran aos habitantes do planalto. Estavam ávidos dessas lágrimas douradas que o sol deixava em nossos rios, as quais trocavam em suas longínquas terras, além do mar, por poder material. Aqueles expertos aventureiros queimaram pinga ante os olhos espantados dos filhos da Nação Goiás, para enseguida ameaçar com fazer arder as águas dos rios do planalto com sua magia de fogo e trovões se não lhes diziam onde tinha o que eles chamavam Ouro”. Conseguida a informação, os forçaram a extrair lágrimas de sol para eles, como se isso fosse a única coisa importante que se pudesse fazer na vida.
Ante a agobiante opressão que cada vêz mais crescía, algumas tribos Goiases conseguiram escapar ao mato grosso do Poente ou às selvas húmidas do norte, todas elas zonas extremadamente calurosas, selvagens e insalubres, mas, pelo mesmo, de mais difícil penetración para os intrusos.
Cada vez que um ser invoca sentidamente à Consciência Suprema, não importa com que nome ou método, qualquera das consciências de maior teor a Ela conectadas, ou seja, membros da Hierarquía, lhe responde com a própria linguagem e formas com as quais esse ser invoca, e tenta servir às suas demandas.
Por aquela época, no Portal do Labirinto, aconselhei a um Homem de Conhecimento da Tribo dos Caçadores de Veados, durante sua caminhada meditativa, que influísse para que todos os Veadeiros se desapegassem das suas terras na Chapada e aceitaram se trasladar a regiões mais distantes e ocultas, a fim de que pudessem dispor de dois ou mais três gerações de liberdade, durante as quais eu os iria fortificando, instruindo e treinando para que visualizassem como conjunto e vivenciassem a passagem a um universo paralelo onde poder seguir sendo eles mesmos em um nível mais elevado. Para conseguí-lo, os interessados tinham que chegar a formar uma convencida onda consciencial e perseverar em sutilizar as suas vibrações até chegar a ser uma massa crítica capaz de puxar, abrindo o buraco negro interdimensional, a toda a Nação Goiás a uma probabilidade da Mente Universal onde não existía mais a baixa frequência de violência e cobiza sem limites que produz a exploração do homen pelo homem.
Mas os guerreiros jovens já se tinham visto e reconhecido demasiado no sobérbio espelho de seus inimigos, estavam possuidos pela vibração, igualmente baixa, do ressentimento e da raiva sem limites e não quiseram escutar ao meu canalizador quando ele apressentou o êxodo a dimensões superiores como conselho dos Espíritos Ancestrais para chegar a uma feliz solução.
Chamaron-lhe fraco e covarde, rebelaram-se indignados, conseguiram arrastrar com eles aos jovens de outras tribos vizinhas, lutaram sem sucesso e preferiram morrer defendendo o território dos seus apegos, antes de deixar-se esclavizar. A cultura dos Veadeiros acabou-se, e foi substituída pelas fazendas de ganhado e as mineradoras dos brancos, que também foram extinguindo aos veados, outrora tão abundantes, com seus cachorros de caça e as suas armas de fogo.

Quase desaparecido o sangue original dos antigos habitantes originais da nossa terra, ainda que permaneceu, por mestizagem, nos filhos das mulheres raptadas por eles, os brancos trouxeram, para fazer o trabalho escravo, a outros homens, de cor negra, que tinham arrebatado pela força de seus países, em outro continente que existía além do mar oriental. Durante um ciclo do meu presente eterno, apartei-me daquela sofrida terra amada onde já não ficava quase nada dos meus, neutyralizei tudo o possível os apegos emocionais que tinham re-brotado em mim e, considerando resignadamente que a Terra é um planeta de provações, centrei minha atenção em mundos mais sutís, onde não existia nada parecido àquela violência primitiva.
Muito depois, voltei a focalizar a Chapada e encontrei que o Portal-Labirinto já havia sido completamente coberto pelo mato, e que alguns dos mais corajosos daqueles escravos negros tinham conseguido fugir de seus opressores e formado povoados de homens livres nos vales mais ocultos entre as montanhas do Norte. Quis ajudar eles, mas já estavam completamente aculturizados, e sua visão interdimensional era bem curta, pois mal misturavam as lembranças mais elementares de sua própria cultura com a organização e cultura prática igualmente elementar que tinham conseguido captar com muito esforço de seus duros amos. Depois de ver que minha comunicação mal era aproveitada por eles, desentendí-me de novo, por um tempo, dos assuntos de uma dimensão tão pesada, assistindo eles tão só quando me invocavam com o nome dos seus deuses originais pedindo conselho, e os assesorava, preferentemente em questiões de saúde, fazendo-lhes caso omisso quando o propósito era vingança, cobiça ou bruxaria.
Tampouco quis chamar a sua atenção sobre a reativação do Labirinto, para que aquele Portal Interdimensional poderoso não pudesse ser utilizado como entrada massiva das muitas entidades involutivas e parasitárias que habitam a infinitude dos planos e dos mundos, dado o atraso e a falta de discriminação e de raízes e valores auténticos daquele pobre povo.
A pesar de que cada vez tinha mais claro que a compaixão integral era a sabedoria amorosa que liga todas as partes da Matriz Cósmica, ou seja, que acompanhar e compreender as paixões que comovem a todos os seres de todos os graus é a única maneira de harmonizar-se com a Paz Interior do Ser Total, além da aparente agitação da Sua superfície... ainda havia no âmago da minha consciência uma prevenção contra aquela terrível Raça Branca, que só foi-se esvaecendo com certa surpresa quando disfrutei de feliz contato, nas dimensões mais sutis, com muitos altos e esclarecidos espíritos que tiveram aquela raça da casca terrestre como veículo de manifestação durante muitas encarnações, antes de obter a sua Ascensão. Aí deu para eu compreender que as únicas raças reais nada tem a ver com a cor da pele, senão com as tendências à consecução dos objetivos que definem os arquetipos do progresso da consciência em cada ciclo.
Quando minha atenção voltou a se posar, com maior concentração, em todo o país agora chamado o Brasil, estava-se a consolidar nele um processo de mistura de raças e culturas que se destacava, ante o resto do mundo, por uma verdadeira harmonia, apesar de seus começos ter sido tão traumáticos como nos outros países. "Harmonía através da Superação do Conflito", a chamavam as Altas Hierarquías da Irmandade nos seus hinos inspiradores.


As Músicas das Esferas cantavam que as Consciências Geniais que dirigíam este planeta como Sehor do Mundo e Instrutor do Mundo, tinham um Plano especial para o Brasil.




Sintonicei com aquela onda consciencial e vim saber que estava previsto influir para que a capital daquela grande nação se transladasse ao remoto interior ao sul da Chapada.




Chamaria-se Brasília e teria um destino de Centro de Poder puramente político.

Enquanto à Chapada mesma, ela seria a Brasília Astral ou, em mais altos níveis, a Brasília Suprafísica, o Centro ou Retiro Intraterreno de Influência Espiritual que aglutinaria e instruiría na luz a inúmeros espíritos diferentes, e ás suas linhagens, a fim de facilitar-lhes a passagem pelo Portal a um Universo Paralelo de Quinta Dimensão, contribuindo a criar sobre a mesma Terra Ascensionada as sementes da Raça Dourada do Terceiro Milénio.
Fiquei encantado ao saber que finalmente tinha chegado a oportunidade propícia, e que o belo território dos Veadeiros onde eu tinha nascido como o menino Cauí, estava chamado a ser um dos berços principais de uma Humanidade verdadeiramente universal em quanto se conseguir massa crítica suficiênte para que, quem estiver vibrando com um mínimo de desapego dos condicionantes humanos do sistema anterior e entregues ao trabalho por se transformar com um sincero desejo de luz, pudesse ser guiado a acessar a uma oitava superior.
Ofereci-me com toda firmeza e amor para ajudar em tão maravilhosa tarefa, e os Regentes do Plano fundiram-me gentilmente com eles, junto com muitos outros voluntários de graus semelhantes. Desde sua omniabrangente visão conectada pude contemplar como os espíritos mais evoluídos das raças que tinham sido vencidas e oprimidas estavam a encarnar agora entre as raças outrora opressoras, e viciversa.
Descobrí que a Consciência Indígena não estava só formada por amerindios ascensionados, senão por espíritos bem ligados à Professora das Professoras, a Natureza, procedentes de todos os continentes. Também inúmeras entidades procedentes de planetas e dimensões de elevada consciência estavam a ser chamados a encarnar no Brasil durante este excepcional ciclo de transição entre eras, para ajudar à Terra a dar um salto quántico para um novo Universo paralelo, onde se veria livre do peso dos espíritos mais retardatarios.

Já por meus ancestrais sabia eu que toda a Chapada era um imenso bloco de cristal que guardava em si as memórias mais antigas do Planeta, mas os Regentes do Plano me fizeram perceber o imenso potencial daquela enorme placa de ressonância e amplificação energética, para aumentar ao máximo as frequências vibratórias de quantos chegassem a ela... incluso me contaram que, nos remotos tempos atlantes, o planalto de rochas primigénias tinha servido de base para um grande Espaço Sagrado, chamado Templo de Ibez, situado algo mais perto do atual centro do continente, baixo a Serra do Roncador, sendo nos tempos mais antigos o Retiro Intraterreno mais transformador do planeta, à cuja manifestação na superfície chegavam, por então, todos os Caminhos de Peregrinação.
Encomendaram-me me converter em Convocador daqueles humanos encarnados que já estivessem prontos para chegar aos distintos Centros Planetários e Retiros Intraterrenos que começavam a ativar-se no continente sul- americano (com especial atenção à Chapada de Cristal), para colaborar na Grande Transição, a qual coincidiria com a chegada do Sistema Solar completo a uma zona da Galáxia onde sua recepção direta das mais luminosas energias emanadas do seu Centro Sutilizador, abrirá um Portal Interdimensional Cíclico, criando uma extraordinária oportunidade de des-materialização do denso e de ascensão evolutiva em massa, que só se dá uma vez a cada vintecinco mil novecentos vinte anos.

Aceitei com prazer, e concentrei-me em enviar a todas partes do mundo as especiais ondas da sabedoría dos meus Mentores, junto com aquelas dos meus ancestrais, que tinham ficado impressas como melhores na memória essencial de minha consciência, procurando resonâncias afins. Muitos foram tocados por elas, alguns até chegaram a captar com bastante clareza a informação da missão, apesar dos seus condicionamentos culturais, uma verdadeira escola de Luz Evolutiva chegou a prender nas montanhas do Sul do território chamado Minas Gerais... mas muito poucos dos comprometidos em ajudar ao processo de Transição desde antes de nascer tiveram a intuição, a coragem, o impulso e a determinação suficiênte para dar o salto desde seus conhecidos círculos rotineiros de confortabilidade, geralmente situados em grandes cidades, para aquela remota Chapada ao norte da Capital Federal que finalmente se fundou.
Apenas conseguí que uns quantos dos auto-convocados acabassem se instalando em Brasília, que também foi uma cidade demasiado nova e funcional, durante os seus primeiros trinta anos de rodagem, insustentável e fraccionada em um arquipiélago de excluintes círculos jerárquicos e ideológicos, com abismos imensos entre eles,como para ser sentida como um lugar agradável de viver, para a imensa maioria.
Só pouco a pouco, minha persistência e a das muitas entidades de diversas dimensões e planetas que se uniram ao Plano como tarefeiros, foram conseguindo que distintas pessoas do Brasil e de outros países receberam o estímulo, por parte do que cada um, dependendo do que tinha na sua cabeça, identificava como mestres, ou guias, ou intuições, visões, revelações ou sonhos, para abandonar "irracionalmente" as grandes cidades e vir a formar comunidades de crescimento espiritual e outros empreendimentos na Chapada dos Veadeiros.
A primeira onda se dissolveu e foi seguida por outras. A maioria, trás um período de efervescência mística, de muito falar e de poucas realizações, acababam se desunindo e diluindo em lutas de ego, fantasias, comercializações da missão inicial, estancamentos no rotineiro, ou puro cansaço porque seus projetos não conseguiam suficiente sustentabilidade (por desconhecimento ou falta de fe na Lei de Manifestação), ainda que.foram criando uma onda consciencial definida e ancorada no local.


...Até ficaram ancorados algúns Sub- Portais Interdimensionais, em realidade Estações do Grande Caminho-Labirinto, que hoje são usadas por entidades servidoras do Plano de Ascensão... ainda que as Estações de vibração mais baixa (ou envilecida pelas comercializações) dão perigosas oportunidades de infiltração de entidades astrais ou siderais que vivem de sugar a energia dos retardatários.
Este Novo Ciclo tem que ir para além das crenças e dos ritos das religiões e dos cegos seguidores de orgulhosos mestres carismáticos, que tendem a se hierarquizar em torno de dogmas e a fosilizar-se; da mesma maneira que também tem de superar a lentidão cética e separada do observado, própria dos métodos científicos convencionais e do conceitualismo filosófico, ambos unidos a uma visão e uma linguagem que só servem para voo baixo sobre a terra densa, e para constituir Academias, Igrejas ou Seitas igualmente fosilizadas.

Chegou uma época que demanda voos de altura, navegações siderais e interdimensionais, uma época que só pode ser construída pela imaginação criadora, sem preconceitos nem limites, a própria dos mais audaciosos artistas e guerreiros de luz, sempre ennobrecida pela humildade conectada a Hierarquía e ao grupo de afins, pelo desapego e pelo servicio amoroso e incondicional.

A HISTÓRIA ANCESTRAL DA TERRA

...A minha consciência veio conhecer, muito após ter passado minha última encarnação como Cauí, que, na medida mental do tempo mundano empregada pelos homens e mulheres das raças chamadas Branca e Negra e suas misturas, que acabaram por ocupar o território de meus ancestrais, o que eles chamam “o presente”, ou “a atualidade”, denomina-se “o ano 2010 da Era Cristã”.
Geralmente eles vêm ter filhos entre os primeiros vinte a quarenta anos de seus ciclos de manifestação no plano físico, por tanto, se pode dizer que a cada vinte e cinco anos surge uma nova geração de espíritos encarnados sobre a pele do planeta. A cada século, ou ciclo de 100 anos, convivem quatro gerações. No ano 2010, eles encontram-se na primeira década do século 21 e do Terceiro Milénio da Era Cristã, ou seja, da época que deveria ser regida pelo modelo consciêncial marcado por um Alto Mestre que chamam O Cristo Jesús, título de uma Hierarquía Planetária com grau de Avatar, ainda que, na realidade, está regida pelo predomínio material global do que eles chamam Raça e Cultura Branca.
Em realidade, tal raça e cultura não existe, é uma enteléquia racista e elitista de muita baixa vibração, um pensamento separatista, exclusivista, produtor de guerras e conflitos… só certos humanos com deficiências na pigmentação da pele são brancos, os chamados “albinos”, a Humanidade atual toda é uma enorme miscigenagem de cinco raças e culturas predominantes diferentes com o mesmo código genético, as quais, a sua vez, são outra mestiçagem de várias genéticas de retardatários extra-terrestres, com predomínio de três ou quatro delas.
“Retardatários” significa espíritos que permaneceram em uma frequência de onda consciencial inferior, ou seja, involutivos, como consequência de uma mentalidade egoísta, que lhes fez ficar estagnados, quando seus planetas originais ascenderam a uma frequência evolutiva maior, isto é, a uma dimensão superior do mesmo universo.
...Portanto, resultou-lhes impossível acompanhar a ascensão de seus co-planetários mais evoluídos e, logo de desencarnados, ficaram sem planeta no qual seguir encarnando. Isto acontece em muitíssimos orbes primários, cada vez que muda um ciclo cósmico.
O Logos Pai-Mãe ou Inteligência Colectiva que rege este universo, composto de nove galáxias que compartilham uma evolução similar, e que cuida amorosamente de todos os seus seres, decidiu então converter um satélite longíquo em um planeta, para dar refúgio a estes exilados de mundos diferentes. Os Engenheiros Galácticos, ou Jardineiros do Universo, transladaram o satélite, desde uma enorme distância sideral, até o setor do espaço tridimensional que os atuais terrestres de superfície chamam Sistema Solar, onde um alto espírito, um Regente ou Logos Planetário, também tinha ficado sem orbe por causa de uma explosão produzida pela demência da maioria de retardatários que o habitavam.
No seu lugar só orbitava então um cinturão de asteróides disformes... todo o Sistema Solar estava desequilibrado por aquela explosão suicida, que também tinha acabado com civilizações inteiras nos planetas próximos. Imperava o desequilíbrio geral… os Engenheiros Galácticos começaram a corrigí-lo, situando no lugar adequado aquele satélite; o Logos sem casa habitou-o, junto com generosas Hierarquías Angélicas, Dévicas e Intraterrenas, que o animaram como planeta.
Tinha nascido o Planeta-Escola Merla, que meus ancestrais da Tribo dos Caçadores de Veados chamavam Goia, e os ancestrais dos Brancos ainda chamam Gaia, seu nome antigo para a Terra.
A partir de então, os espíritos dos Retardatários puderam seguir reencarnando na superfície da sua cortiça, tanto os que antigamente habitavam a do satélite, como os procedentes do planeta explodido, como outros degradados menos violentos que foram trazidos de outros trinta e dois mundos por uma Alta Hierarquía de compaixão, chamada então Sananda no seu mundo original, para que se misturassem com os anteriores, a fim de atemperar um pouco a sua ferocidade.

Com a passagem do tempo, outros exilados interplanetários e alguns invasores siderais chegaram e povoaram outras partes do planeta, às quais as navegações foram interconectando até se produzir a miscigenagem genética atual, na que não existem mais raças ou culturas originais, ainda que seja possível distinguir um amplo leque de diferentes colorações de pele.
Em verdade, as únicas diferenças verdadeiramente significativas entre os terráqueos deste fim de ciclo são as que emitem uma maior ou menor frequência de energia-consciência.
...Seguiu o crescimento, o auge e o declínio e o desaparecimento de muitas civilizações. Aquelas que conseguiram atingir uma onda consciencial geral maior, saíram de sua dimensão mais densa, a superfície chamada física, ou cortiça terrestre ou Biosfera, ou bem passaram a habitar o interior do planeta ou as dimensões sobre-superfície mais sutís, como esta na que se encontra agora minha consciência sem corpo, que poderíamos chamar a Noosfera, e desde a que lhes escrevo por intermédio de um canal, um artista literário a quem inspiro.


Este canal, como todos os canalizadores (
por favor, tenham isso sempre em conta), lhes está a traduzir as minhas mensagens com a linguagem, imagens, metáforas artísticas e entendimento intelectual à medida de seu próprio condicionamiento cultural, do estilo da sua personalidade... e sempre preenchendo os seus vácuos com imaginação puramente mental, pois seu grau de evolução consciencial ainda não lhe permite ter verdadeiras visões interiores da Realidade.
…Por tanto, retornando ao começo desta comunicação, decorreram 20 séculos e dez anos e umas 800 gerações no Planeta Terra, desde que encarnou, em um corpo da mau chamada Raça Branca, o altíssimo espírito cósmico Sananda, ao que eles acabaram dando o nome do Cristo, ou Jesus Cristo, já que Jesús era o nome do iniciado que cedeu seu corpo físico á mónada de Sananda.
Essa luminosa entidade tinha assumido a missão de transformar, com o seu exemplo, sua palavra e suas ações, a primitiva mentalidade geral imperante entre os Retardatários que tinham sido reunidos na Terra, baseada no predomínio do guerreiro ou bandido mais forte, astuto, violento e inescrupuloso, apoiado no predomínio de um grupo de afins que alegava qualquer vácuo pretexto ou ideologia para se sentir superiores aos demais.

Sananda-Jesús dedicou-se a substituí-la por outra mentalidade e, sobre tudo, por outro sentimento, que ajudassem a perceber entranhavelmente que todos os seres humanos são irmãos, já que todos eles foram emanados do mesmo Pai-Mãe Cósmico como unidades de percepção e vivência Suas em Seus diferentes planos de manifestação… e que não pode existir progresso real algúm, além do que se deriva de ajudar-se a crescer juntos integralmente, se apoiando todos os membros da Humanidade Universal com o espírito amoroso, cooperante e solidário com que se apoiam os membros de uma família nuclear para fazer possível sua sobrevivência.
Oitocentas gerações tiveram que passar antes de que, ao menos o sentido, senão a prática, dos ensinos de Sananda-Jesus Cristo pudesse prender na mentalidade dos terráqueos de superfície, o que ao fim se conseguiu ao estender-se as tecnologias de comunicação global.
Outros mestres diferentes, ajudados pelas influências dos Centros Planetários e Retiros Intraterrenos ativos nas suas épocas, tinham tentado transmutar no possível a negatividade primitiva dos diferentes povos e culturas... porém, seus medíocres ou fanáticos sucessores tinham convertido posteriormente suas mensagens evolutivas em armas mortais para lutar contra “os infiéis”, ou seja, contra as culturas estrangeiras ou extra-oficiais e quantos pensavam diferente ou não estavam dispostos a seguir sua direção…
…Com o decorrer do tempo, ao se estender a rede de comunicação global, os espíritos mais evoluídos de cada região puderam compreender que, formas aparte, a essência da mensagem de todos os Mestres em todos os continentes era a mesma, a Fraternidade de toda a Humanidade Planetária, já que ainda nem imaginavam a Humanidade Cósmica.
...Porque Tudo é Um e a mesma coisa, consciência em diferentes graus de frequência, veiculada em diferentes corpos em diferentes dimensões, tudo interagindo com tudo, e aquilo que liga e une tudo é a energia mais poderosa e positiva do Universo, chamada Amor. Portanto o que você fazer aos demais e à Natureza, a si mesmo o está fazendo, toda a negatividade que geramos acaba regressando a nós mesmos triplicada, e ninguém pode se salvar sozinho, pois só existe um Ser-Consciência Única, Pai-Mãe de cada um e de todos os Pais-Mães ou Logoi de todos os Universos, Galáxias, Sistemas Solares e Planetas.

...Os quais, ao mesmo tempo, exprimem-se em infinitos Filhos e Filhas, e não podem se re-completar e passar a um ciclo superior de Sua vivência eterna, até que a mais ínfima das partes que emanaram de Si em cada uma de Suas manifestações co-criadoras, a mais escura, demente e perdida, não regressa ao Seu Centro com um grau maior de consciência.


…Estes eram exatamente os mesmos conhecimentos elementais com os quais fomos educados de crianças por nossas mães e pais (ainda que com outras palavras e metáforas), na linguagem de minha antiga Tribo dos Caçadores de Veados, assim como aconteceu em todas as tribos e nações que durante aquela vida conheci, já fossem Goiases, Xavantes, Aimorés, Sisiphos, Bororos, Tupís, Guaranís ou qualquer dos variados ramos da raça original de meu continente.



Depois da minha ascensão, comprovei que esse conhecimento básico do sentido da Vida era comum aos seres minimamente consciêntes que habitavam as múltiplas Moradas do Ser Unimúltiple na multiplicidade de planetas e dimensões da Sua Mente Cósmica. Só que uma coisa é a teoria e outra pôr ela na prática, e essa é a diferença fundamental entre as entidades que vivem na Luz e na Harmonia e as que sofrem e fazem sofrer na escuridão da ignorância, porque saber e não praticar, é puro conhecimento, mente, e não sabedoria, e o conhecimento sem sabedoria só serve para gerar vaidade, infelicidade, complicação vã, desharmonia e autodestruição.

Também me inteirei que, durante a longa história das raças de antigos Retardatários que tinham sido concentrados na Terra para dar-lhes mais uma oportunidade para se entender na cooperação, o entendimento e o amor, o poder das Forças Involutivas o da Sombra que dominavam à maioria desde dentro era tão grande e tão destrutivo, que em um par de ocasiões chegaram quase ao ponto de levar o planeta a sua aniquilação.

A última vez, o grau de negatividade dos habitantes de Goia-Gáia tinha chegado a ser tão geral, deprimente e sem esperança, (o qual, ademais, a tinha enfraquecido as defesas do planeta contra as tormentas solares cíclicas), que a Fraternidade Galáctica, formada em boa parte, por espíritos de todas as raças humanas do nosso Universo local, os quais, como eu atualmente, já tinham ascensionado a níveis maiores, estava a propor evacuar aos poquíssimos terráqueos que ainda conservavam uma mínima luz e resignar-se a deixar o Experimento Terra abortar, o planeta desintegrar, e todos os seus espíritos escuros desencarnar e passar a ser sofredores desesperados do Baixo Astral.

Naquele tempo, um altíssimo espírito de compaixão e sabedoria era o Logos ou Regente do planeta chamado antigamente pelos terrestres de superfície Ishtar e agora Vénus. Ele pediu pessoalmente ao Logos Pai-Mãe do nosso Universo Local que lhe permitisse intervir na Terra para tentar salvá-la, já que o seu colega, o Regente de Gáia, voltava a se sentir acorralado… e o Logos Universal o autorizou.

Amuna Kur, que era seu nome ante a Hierarquía, ou Sanat Kumara, que é como certas culturas iniciáticas dos Brancos o chamam, deixou Vénus na amorosa regência de sua contraparte feminina durante milénios e concentrou-se em criar qualquer classe de circunstâncias facilitadoras para avivar as fagulhas de luz que ainda sobreviviam naquela escuridão horrível na que se tinha sumido Gaia.

Foi uma tarefa duríssima, que durante inúmeras gerações parecia não poder dar fruto algum, mas Amuna-Sanat tinha a fé, a paciência e a tenacidade eterna de um Super-Logos.

Enquanto as grandes civilizações envilecidas dos antigos tempos corromperam-se, desabaram ou afundaram baixo as ondas do mar, com os escassos sobreviventes e até com caçadores, pastores e pescadores de tribos primitivas, Sanat acabou conseguindo criar uma Ordem de Iniciadores, conhecida em círculos como "A Ordem de Melquisedek", cujos missionários, ao mesmo tempo em que instruíam às tribos nas artes da agricultura, a metalúrgia, a construção de embarcações e casas, a culinária e a sanação, semearam as bases éticas de muitos povos nos diferentes continentes, junto com a comunicação com os Espíritos Guias dos Centros e Retiros, que eram eles mesmos nas dimensões mais elevadas do seu Ser, ou Mestres Ascensionados da Fraternidade Cósmica, que jamais deixaram de assistir a Sanat e a seus discípulos em sua Nobre Tentativa.


Muitos dos iniciados acabaram caindo na idolatria e o fanatismo, que são os parasitas que corrompem o Conhecimento Espiritual, convertendo a seus Iniciadores, em realidade seus Irmãos Maiores, em deuses ciumentos, glotões, cobiçosos, repressores e até cruelmente vingativos e criando religiões e castas de intermediários entre os supostos deuses e a gente simples que cria neles e se deixava explodir pelos sacerdotes, e até submetia-se a suas exigências de sacrifícios humanos (em algúns casos de extrema escuridão dominante), para que as tais divindades não deixassem de lhes proteger.

Novas gerações foram-se sucedendo… nas regiões onde o clima era grato e abundavam a caça, a pesca e as frutas, como na Chapada dos Caçadores de Veados ou nas zonas altas do Labirinto dos Mil Rios que hoje se chama Amazônia, a sabedoria de viver foi-se implantando de uma maneira simples e quase familiar, sem que precisassem criar-se grandes estruturas sociais, porque cada família conseguia ser autónoma e autossuficiênte.


Em zonas frias ou áridas, pelo contrário, as tribos precisadas de grandes obras de rego, aquecimento ou defesa, como no elevado Planalto Ocidental dos Filhos do Sol ou nos países dos ancestrais dos Brancos, as famílias e clãs não tiveram mais remédio, para aumentar sua mão de obra, que se unir em tribos e federações bem organizadas e cada vez mais hierarquizadas e classistas, que derivaram em nações e reinos, e novas civilizações, e novos impérios despóticos, dominados por cúpulas de manipuladores políticos fardados de sacerdotes, assim como de violentos conquistadores e escravizadores.

No momento em que mais duro o despotismo e a escravidão tinha chegado a ser em vários impérios de enorme extensão, Sanat Kumara -Amuna Kur retornou a Vénus e sua contraparte feminina, Mahindra, encarnou na Terra como María, uma mulher humilde de uma província remota e sem importância de um povo conquistado, descendente direto dos primitivos habitantes do satélite que depois se tinha convertido em Planeta Terra e que tinha à Ordem de Melquisedek nas mesmas origens de sua própria cultura e espiritualidade terrestre.

Ela deu a luz e protegeu a infância e o desenvolvimento do corpo no que cumpriria sua missão o alto espírito Sananda, há 800 gerações, o qual, usando em nome de Jesus o Cristo, deixou iniciada uma inapagável e contagiosa transformação que, desde aquele lugar aparentemente insignificante, se estendeu ao planeta inteiro e foi mudando sua mentalidade durante 800 gerações, enquanto se desfacelava e sumía o império escravizador em cujo seio tinha encarnado…


…Ainda que não pôde se evitar que, repetindo-se o círculo vicioso, as Forças Escuras dentro dos seguidores do Cristo recriassem uma nova religião em seu nome, que civilizou a reinos de bárbaros guerreiros para que aspirassem a reconstruir novos impérios violentos, os quais, com o pretexto de estender os ensinos amorosos de Sananda-Jesus para a salvação de toda a Humanidade, conquistaram nações para as pôr ao serviço de suas negras ânsias de poder.



Foi um desses impérios o que destruiu a tribo na que tive minha última encarnação, não muito tempo após eu deixar de viver nela, na bela Chapada das mil cachoeiras e na Terra-Goia. E desse império derivaram-se outros, mais atuais, que de novo ameaçam ao planeta tudo com um imenso arsenal de armas de destruição em massa e com a maior desnaturalização e contaminação da natureza e das mentes humanas que jamais existiu.


Contemplando essa contínua e repetida evolução espiral desde as dimensões sutís, minha consciência deixou de assombrar-se de como se alternavam eternamente os ciclos de Luz e de escuridão, o mesmo que se alternam o dia e a noite, e cheguei a me sentir tão sereno ante uns como ante outros, sabendo que assim é que é o Jogo da Grande Ilusão, o Teatro do Mundo… mas nunca deixei de seguir protegendo e aconselhando às consciências de luz, fosse qual fosse sua raça, cuja frequência vibratória me fizesse notar uma integração amorosa com o Portal da Chapada de Cristal com a qual a minha onda consciencial seguia vibrando ao longo de vários séculos...

... E, quando eu me inteirei de que estava mudando de Oriente a Ocidente o Eixo de Evolução Espiritual da Terra e que a Chapada dos Veadeiros tinha-se convertido em um importante vórtex cristalino de transmutação do planeta, coloquei-me totalmente às ordens dos diretores do Plano de Resgate de Goia-Gaia, altíssimos Espíritos Iniciadores da Fraternidade Cósmica, ou Irmandade Branca, tal como é chamada por muitos iniciados,
...E vim saber que o Plano não era só para a Terra, e que tinha ao frente a Mónada Crística que antes se chamava Sananda-Jesús e agora Samana, dirigindo o Resgate de toda a Humanidade de retardatários deste Universo desde a galáxia Andrómeda.

Como já tenho contado anteriormente, concentrei-me, desde então, principalmente, em atrair ao Planalto Central do Brasil aos muitos missionários que, ainda que nem sabiam que o eram, tinham pedido desde antes de nascer que se lhes atribuíssem tarefas ao serviço da criação e desenvolvimento de uma nova Sociedade de Síntese Multirracial e Multicultural, com elevada base espiritual, no cadinho alquímico de cuartzo que a Chapada do centro do Brasil constituía, para aproveitar ao máximo as mudanças energéticas que acompanhavam à iminente Transição Planetária desde a chamada Era de Peixes à Era de Aquárius.


Foi enquanto cumpria essa missão, no ano 2010 da Era Cristã, no dia 30 do mês de Junho, que fui convocado à mais extraordinária reunião da Irmandade Branca que no Planeta Terra se tinha celebrado, em todos os milénios da sua história.


A MAGNA REUNIÂO NA HIPER-CHAPADA
Quando os portais do entardecer fecharam o último dia do que os terrestres de superfície chamam Junho 2010, abrindo o começo da noite sobre a Chapada dos Veadeiros, centrei minha consciência, seguindo as instruções que me tinham sido dadas previamente, no centro do Labirinto, que é puramente energético, invisível a olhos humanos, neste momento da sucessão do tempo lineal que eles percebem.

Notei então a vibração próxima de outras consciências ao meu lado e, enseguida, de outras muitas, muitíssimas, uma verdadeira multidão de atenções expectantes, tais como a minha.
A tónica da vibração era harmoniosa, calma e amável, e isso mesmo foi o que começei a emitir suave e espontaneamente, para aquele povo. Aos poucos, todos nós estava-mos sincronizados, criando a mais bela e solene música das esferas, sem que ninguém parecesse nos estar dirigindo.

Os instrumentos que emanavam aquele hino maravilhoso à Vida Plena eram os puros sentires das nossas essências feitas Essência Uma. A música fez-se espiral, a espiral intensificou-se em crescendos cada vez mais grandiosos e cósmicos, aquela força arrebatou-nos a todos e nos projetou em conjunto para o alto, através das dimensões. Ao passar por aquela onde eu recebia instruções dos Diretores do Plano, senti que suas cordiais presenças faziam-se uma conosco, e assim seguimos todos nos elevando.


De repente, uma grande paz e contentamento, uma paragem na ascensão, um relax geral… e percebi que tínhamos acessado a um nível da Chapada Sutil, da Hiper-Chapada mais elevada, no qual jamais antes tivera penetrado, nem com a imaginação. Senti então como se uma supra-consciência enorme, coletiva e super-potente, e ao mesmo tempo infinitamente amorosa e criativa, tivesse se superposto à minha consciência pessoal, ligando ela consigo mesma e com todas as demais que me rodeavam, fazendo-nos reconhecer nossa Casa de sempre.

Ali estávamos de novo como nunca tínhamos deixado de estar, em verdade, desde que nós fomos emanados, diretos da Origem, ao mundo das formas criadas em contínua evolução e transformação: a Grande Família Cósmica com todos os Irmãos-Irmãs cantando angélicos hinos de alegria e veneração ante o Pai-Mãe de todos, rodeando a enorme mesa do Lar Eterno, colmada de alimentos do espírito, desses que não precisam de um paladar para se apreciar e se gozar.


Chegaram-me gratíssimas imagens humanas como se fossem se construindo pouco a pouco ao meu redor, como se eu voltasse a ter cérebro e olhos, com essa intensa definição tridimensional dos mortais sentidos corpóreos, que dava apariência de densidade, massa e dureza estática e impenetrável às energias mentais que sustentam a criação, ante minha percepção ultrafísica.
Contemplei, desde muito acima, o Planalto Central do Brasil, com as luzes de Brasília e de todas as cidades-satélite do Distrito Federal brilhando na noite. Situei, algo mais afastadas, Abadiânia, Pirenópolis e, ao sul, Anápolis e Goiânia, mas de seguido vi-me centrado, ao norte do inconfundível Plano Piloto da capital, sobre São João de Aliança ...e, finalmente, justo entre Alto Paraíso e o Moinho, com a Serra Geral do Paraná embaixo, distinguindo ao outro lado das alturas da Baleia e Pouso Alto, o que hoje é o Parque Nacional, Teresina e Cavalcante. Ao Oeste, as estrelas refletiam-se na grande barragem da Serra de Mesa.


O reflexo fez-se geral quando contemplei o gigantesco bloco de cuartzo se desenhando claramente baixo o solo de toda a paisagem distinguível, e se alçando sobre ele. Dos seus bordes começaram a e elevar-se, como a câmera lenta, enormes lenços de muralhas de cristal natural esquinadas por torres ciclópeas e transparentes como as de uma cidade medieval enorme e luminosa, com uma belíssima luminosidade cristalina que emanava de dentro, tão deliciosamente como emana perfume do cálice de uma flor.


Destacou-se uma serra em forma de cruz sobre esta cidade noturna de aspecto babilónico, de proporções imensas, margeando toda a estensão do centro do Planalto e, no centro da Cruz, um Coração gigantesco, ao que convergiam duas colunas altíssimas e maciças. Saía daquele Coração uma mistura fascinante de raios púrpuras com matizes rubi-dourados, brilhantes e lampejantes de vibrações da mais sutil freqüência.


A meu redor foram-se desenhando agora as paredes de um salão gigantesco, coroado de cornisas e capitéis, decorados com os alfabetos de várias línguas sagradas, com todas suas letras parecendo flamas em movimento, superpostas com linhas de símbolos de diversas culturas, entre os quais também reconheci os das tribos ancestrais do Brasil e os que marcavam os santuários da Nação Goiás quando eu ainda tinha um corpo e vivia entre a tribo dos Caçadores de Veados da Chapada de Cristal, com o nome de Cauí. As estrelas do céu noturno do planalto tinham formado uma arqueada cúpula de cruzeiría entrelaçando as suas constelações, o que fazia de teto daquele palácio imperial que nos acolhia.


Minha energia consciencial tinha-se revestido de um corpo sutil que emanava uma aura luminosa e eu sabia que voltava a ter a aparência de Cauí quando me encontrava em minha idade corporal mais esplendida, aquela na que não era mais um jovem ignorante nem um adulto que começa a perder o vigor, a beleza e a flexibilidade juvenil. Encontrava-me revestido das galas cerimoniais de um guerreiro-chamã, chefe de clã, com a coroa de penas de papagaio e os colares, enfeites, pinturas corporais e armas rituais com que tinham-me honrado os meus, no dia que me reconheceram aquela categoria e responsabilidade.


Ao meu redor luziam, igualmente magníficos, os corpos de alto astral, em suas melhores galas, de muitos espíritos de grande evolução que tinham vivido encarnações em diferentes momentos históricos da minha tribo e da Nação Goiás e de outras nações indígenas vizinhas, e até de todo o continente, inclusive nossos heróis míticos ancestrais, aqueles que não se sabia muito bem se tinham sido pessoas reais ou lendárias, como Juruparí ou Zumé, mas que agora viam-se tão vivos como eu mesmo, nos veículos próprios daquela elevada dimensão, fazendo sentir que suas consciências eram igualmente vivas e poderosas e que todos eles, e elas -porque havia um número par de vibrações femininas-, tinham atingido a ascensão e a transcendência pluridimensional nos Mundos de Luz , durante a sua última manifestação sobre planos inferiores à quinta dimensão.

Para além de nossa multidão indígena, enchiam o salão os corpos de luz de representantes de todas as raças e nações da terra, revestidos com as apariências do auge da sua idade e também com suas melhores galas de celebração. Ali estavam os Espíritos Ascensionados dos Brancos, os Negros, os Amarelos, igual que nós, os Vermelhos, abundando, entre as suas formas externas, variopintas fardas e símbolos que indicavam a pertência a diferentes Ordens Iniciáticas, cujos membros conformavam agrupamentos… e muitas daquelas figuras mudavam de aspecto de repente, deixando entender que tinham tido encarnações gloriosas em várias raças e culturas diferentes...inclusive revestindo-se de formas claramente extra, intra e ultra-terráqueas, mas que seguiam me fazendo sentir-lhes como membros das muitas espécies humanas siderais. Eu mesmo intuí na minha memória consciencial nomes e aparências externas em outro tempo usadas por mim em vidas vividas em Sírio e as Pléiades, de onde dizia-se nas fogueiras de minha aldeia que tinham baixado nossos antepassados.

De repente fizeram-se presentes brilhantes presenças no céu do salão, como rodas de fogo violeta e púrpura que giravam dentro de rodas, e começaram a descer delas e a se juntar a nós espíritos de vibração muitíssimo mais sutil que a nossa, e os representantes de cada raça soubemos instantaneamente que tinham chegado para nos acompanhar, não como as Entidades Superiores que eram, senão irmanados e fundidos conosco, os elevados Espíritos Arquetípicos do Superconsciênte Coletivo, os gênios, orixás, anjos, arcanjos e semideuses de todas as culturas...
No meio deles desceu também, ao centro do salão, uma imensa nave elíptica de luz, levando sobre ela um numeroso grupo de seres de tal brilho espiritual que fez–se evidente para a cada um de nós -traduzido as denominações e apariências externas que tinham correspondido a nossa última programação cultural-, que nos achávamos ante os mentores da Fraternidade Cósmica, os guias da Humanidade Universal que vibram na mesma freqüência do Pai-Mãe Criador e Mantendor de nosso Universo Local, a Sua Imagem e Semelhança.


Saiu então, espontaneamente, deles e de todas nossas vibrações unidas a eles, um hino de louvor ao Deus de todos os deuses dos universos infindos, em mil línguas mentais que se faziam uma, telepática, e que elevavam e desciam entusiasticamente a energia coletiva em espirais infinitas e em notas in crescendo, as quais explodiam no alto e voltavam a descer como chuva de estrelas, para de novo ascender.


Tudo era amor e gozo e harmonia sem limites, todo era êxtase e a imensa alegria de estar juntos de novo, sem nada faltar, como naquele remoto instante original no qual todos tínhamos sido emanados do mesmo Ser para dar forma, expansiva e evolutivamente, ao Universo de nossas experiências milenares, que agora tornava a juntar-nos na glória da mais alta dimensão do Coração do Mundo.

Quando terminou aquele hino, todos estavamos fundidos em um e cheios de contentamento. Nesse instante, destacou-se no centro uma das figuras mais luminosas da Grande Fraternidade Retora e assombrei-me de ver que tomava a forma de meu amado mentor e mestre iniciador, Cauí o Velho, quem olhava-me direto, como se eu fosse o único espírito entre aquela multidão ao quual quisesse honrar com seu reconhecimento e aprecio.
Mas enseguida mudou de apariência sucessivas vezes, e todas elas simultaneamente... e eu saí da ilusão, e compreendi que aquele Ser Altíssimo estava se apresentando à cada um de nós com o aspecto e o nome com que tinha chegado anteriormente à cada indivíduo e a todos nós como instrutor e benfeitor, em diferentes épocas e lugares do Eterno Presente. E muitos de nós ficamos soluçando, embriagados de feliz agradecimento ante ele.


Aquele Mestre de Luz que cada um de nós reconhecia como seu próprio mentor, deu um passo atrás então, e fundiu-se com o grupo de altíssimas entidades que o tinham acompanhado no seu descenso. Durante um momento assumiu rapidamente múltiplos aspectos masculinos e femininos dos representantes mais famosos da Fraternidade Branca... seguiram animais reais ou míticos que representavam os tótems de muitas tribos diferentes, e até tomou aparências claramente extraterrestres... depois disso, tornou a se desdobrar naquele numeroso grupo de autoridades galácticas, escoltadas de entidades tão luminosas que se adivinhava que jamais tinham reencarnado.

Nenhuma alma da Terra viu antes maior esplendor, em corte imperial alguma, como a que se mostrava então às nossas percepções, tamanha a exuberância de matizes vibracionais, de luzes incomensuravelmente radiantes, neste dia no que os maiores Servidores da Evolução Humana se preparavam para facilitar o glorioso parto da Nova Era Planetária. A partir de então, todos pudemos evidenciar que, por acima de determinada altura consciêncial, todos os Mestres Ascensionados, inclusive os Regentes Planetários do Sistema Solar, eram Um só ser impessonal...
...ou também multipessoal, que adotava diferentes apariências e formas telepáticas ou de fusão para se comunicar conosco, unicamente para dar uma cabeça visível e um nome às diferentes funções e departamentos nos quais iam-se organizando os trabalhos que deviam ser realizados durante o ciclo que esse dia se inaugurava.


Muitas provisões foram tomadas para que diferentes grupos com diferentes facilitadores - inclusive de entidades comandantes de bases intergalácticas e de federações extraterrestres que colaborariam durante a Transição Planetaria- se dispussessem a resolver questões candentes que afetavam a diferentes planetas e, entre eles, à Terra e aos seus continentes, porém, o que mais me tocou era o que se referia ao país de meus ancestros: Compreendi que doravante, a nação brasileira seria o lugar principal de nascimento ou de renascimento dos novos seres que vinham a exercer altas missões de autoridade espiritual sobre todo o planeta, já que por acima da mesma Chapada que em outro tempo ocupou como lar a Tribo dos Caçadores de Veados estava-se dando agora o acoplamento do "coração cósmico planetario", baixo a direção amorosa de uma Mestra da inexistência do ego, e do Espírito Altíssimo Sananda-Maitreya, que há 800 gerações nasceu como Jesus Cristo.


Soube que, neste novo ciclo da Terra, a Chapada dos Veadeiros está sendo regida novamente por todas as égidas supremas do planeta Vénus, como nos tempos da intervenção ajudadora do Logos Sanat, ainda que ligadas fluidicamente aos seus templos ou sedes respectivas, em determinados pontos da Terra.


Aquele palácio extraordinário de energia consciêncial no que nos tínhamos reunido, a Brasília Astral ou a Metrópole do Grande Coração, na dimensão mais elevada do astral da ancestral nação Goiás, manancial dos mais puros éteres e Cruz Restauradora Cósmica, era o novo núcleo de operações especiais do atual Regente do Mundo, chamado pelos espíritos de procedência indígena Tupá ou Zumé, pelos de procedência africana, Oxalá, pelos de procedência branca, Pitágoras, Kuthumi ou Ramatís, em qualquer caso um ser além das personalidades e dos nomes, que anima o planeta todo e que lidera desde seu centro, ao mesmo tempo, os movimentos espirituais do Brasil como primeiro elo da sua corrente de transmisão..

Soube que a Terra vai atravessar nestes momentos a sua purificação definitiva, abrindo as asas da gloriosa vitória da tentativa primeira de Sanat de Vénus, que tinha consistido em restabelecer a este orbe de suas deficiências vibracionais, o que só se resolve dando uma aceleração definitiva ao desprendimento e cancelamento de todo o que até agora continuava sendo um fardo do passado, tanto nos indivíduos como na espécie, bem como ficarão dissolvidas todas as ligações e compromissos contraídos em vidas anteriores e facilitadas novas oportunidades, para que possa nascer o mais novo filho de Goia-Gaia:- o Espírito Coletivo da Nova Raça- a da síntese das mais elevadas freqüências dos espíritos humanos em corpos de superfície. Nada será igual que como era, após o Eclipse Solar do que os terrestres de superfície chamam 11 de Julio de 2010.

Soube que a Fraternidade ia fazer a maior força para paralisar ou obstaculizar novos confrontos violentos entre os humanos, procedentes das estratagemas sombrias daqueles inimigos da luz que tentam por todos os meios atrasar a evolução ou sugar o máximo possível de ectoplasmas, para o qual teriam que forçar um desenlace traumático… Já que estava previsto um novo dilúvio ou inundação mundial, de conseqüências aparentemente funestas.

Regentes de Sírio e de Órion entre os que reconheci formas e símbolos que se davam aos deuses ancestrais da minha antiga tribo, argumentaram sobre provisões especiais de recursos extra-físicos que iam-se pôr aceleradamente a disposição dos mais luminosos seres que lideram movimentos espirituais no planeta, para contribuir, com estratégias de regeneração energética, a dar maior força a quem dispõem de condições de implantação humana de novas bases de espiritualização em todos os setores da sociedade terrena.

Grandes Mestres de Luz foram designados para gerenciar com maior detenimento os passos de todos os líderes políticos da nação brasileira, em especial, enquanto os Pais Ancestrais de Aruanda acionarão novas medidas para abolir as sinistras programações das Ordens Escuras, no plano astral inferior do planeta, suprimindo suas iradas demandas de atentados mortais contra as atuais lideranças espirituais da Nova Era, e protegendo melhor às que já estão chegando, da feroz perseguição aos nascimentos de seres intergalácticos sobre a Terra.

Outros foram enviados a diferentes partes do mundo para contrarrestar poderosas e sanguinarias máfias, ou para adestrar com maior velocidade a alguns intermediários da Irmandade, que se esqueceram de suas funções primordiais de despertamento de seus povos às novas premisas da Terra, neste momento de início do reavivamento do espírito planetário terráqueo, para o seu próximo renascimento.

Os Mestres Reitores do Brasil e das Raças Africanas comprometeram-se a consolidar fortes pilares de ancoragem de energias sagradas em América do Sul, nos países que resultarão incólumes à grande torrente da mudança topográfica, como também o farão no continente africano, adubando os poucos terrenos mentais que possam colaborar mais intensivamente com o acordar espiritual das criaturas nascidas nesse império de necessitados de alimento espiritual do maior quilate.

Aos países mais dogmáticos e exclusivistas da Terra foram enviados novos programadores de mudanças genéticas, a fim de que algúns de seus raros iniciadores do desenvolvimento das mônadas de DNA alterado façam surgir, decisivamente, a condição propícia à divulgação de princípios mais avançados de universalismo e ecumenismo, que facilitem a evolução rápida de alguns líderes espirituais naquelas regiões.

Para contrarrestar os poderes desagregadores de grande amplitude do mais poderoso império guerreiro dominante na atualidade terrestre, foi encarregado a um alto comandante sideral e a sua frota de naves saneadoras uma invasão definitiva dos porões astrais daquela nação, submundos parasitários de ação maléfica excepcionalmente avançada, cujas entidades vampiras, ávidas do ectoplasma resultante das piores destruições em massa, influenciam na investigação e no uso de armas secretas que produzem terremotos, furacões e tsunamis, nas zonas da terra que querem deixar completamente enfraquecidas, para punir a aquelas suas lideranças que resistiram suas chantagens e manipulações.

Aqueles Espíritos Ancestrais da Terra, que já foram antes pajés e chamães, prepararão, em países onde ainda a cultura popular guarda uma forte ligação com a natureza, a seres especiais que ali nascerão, como porta-vozes de evolução, com um contingente significativo de resoluções e diretrizes, os quais devem fertilizar os corações destes povos para as mudanças planetárias próximas e para cumprir os objetivos do Novo Milênio que foram visualizados.

Soube que as Ordens Iniciáticas instavam aos seus membros, nascidos em várias nações brancas, e que já estavam comprometido em colaborar, desde antes de nascer, servindo de pontes entre culturas, para que se adentrassem , aproveitando esta extraordinária transição, no Planalto Central do Brasil o mais rapidamente possível, dadas suas próprias missões especiais e as de seus filhos também missionários de futuro, distraídos até agora, pelas ilusões do sistema, das missões previamente aceitadas por suas almas para a consolidação da Nova Era Planetária.

Acordou-se convocar a muitos novos representantes da Fraternidade nas nações menos desenvolvidas, para semear o terreno mental de seus habitantes, a fim de avisar-lhes de todas as circunstâncias naturais que se aproximam a suas populações, para que se resguardem, na certeza de que as maiores edificações que os seres humanos podem construir como refúgios, são as que as conduzem aos reinos da libertação e da ascensão espiritual.

Elegeram-se cidades, aldeias e ecovilas para a preparação dos “seres cristal”, chamados a serem mestres de sabedoria neste novo milênio de experiências evolutivas terrestres. Milhares de seres procedentes de Vénus que irradiarão para benefício do planeta todas as "boas novas" sobre a nova raça humana, já estão migrando para as dimensões de luz de Goia, a fim de antecipar providências para a recuperação dos coeficientes mentais de seres especiais, após as explosões e inundações planetárias que vão suceder.

Anunciou-se que o altíssimo espírito feminino co-regente de Sanat em Vénus, Maria, que já tinha encarnado na Terra e dado um corpo a Sananda como Jesus Cristo há 800 gerações, receberia a partir de agora, assistida por batalhões de seres angélicos, o Comando da Transição Planetária, para encher de suas características de doce amor e criatividade determinada, na expansão de sua sublime sabedoria, mansedumbre e aptidão para a reciclagem de valores espirituais na Humanidade.

Foram-nos apressentados os comandantes dos Batalhões Esseias, oficiais da justiça divina ligados às forças telúricas e cósmicas, seres de luz intensa procedentes dos reinos sutis do universo transdimensional de Aruanda, os mais capacitados para confrontar à vibração densa dos labirintos abismais do submundo astral do interior de Gáia que se encontram ao serviço do que os espíritos de Cultura Branca chamam “o Anticristo”. Estavam sendo preparados em estações intergalácticas pelo mestre indígena Pena Branca e por muitos argutos magistas e chamães cósmicos que o acompanham, supervisionados pelo próprio Kuthumi-Ramatís-Zumé, a respeito do uso de uma alta e ainda secreta ciência de recursos extraordinários, que serve para diferenciar, separar e encaminhar às almas de freqüência baixa, as mandando aos turbilhões de descida vibratória 666, procedimento que alguns chamavam, metaforicamente, “separar o jóio do trigo”

Assim mesmo, o Mestre Ramatís, diretor espiritual da hiper-metrópole da Brasília Astral na que nos encontravamos, base operacional da maioria de entidades sanadoras que trabalham com os círculos espíritas brasileiros, nos apresentou aos comandantes dos seres intergalácticos e das federações e confederações inter-planetárias aliadas, que também estabeleceram bases para suas naves na Hiper-Chapada, e nos disse que o portentoso Novo Tempo que se abre, ampliará a visão cosmogónica do planeta Terra por médio da cooperação habitual com comunidades espiritualistas extraterrestres, dentro do Projeto Universalista de Expansão da Consciência Humana às muitíssimas partes do Cosmos onde os espíritos humanos habitam, apesar de que seus veículos corporais, mais densos ou mais sutís, possam ter formas bem diferentes às dos terrestres de superfície. .

Confiou-nos que o Brasil e toda a América do Sul estão chamadas a ser as plataformas de Unificação Espiritual Harmónica de todas as raças da Terra, cujas diferenças são fundamentalmente culturais, pois o código genético é o mesmo, como o é o das raças humanas extra-planetárias cuja interação será freqüente quando a Terra aceda ao grau superior de percepções que lhe corresponde, uma vez finalizada a Transição.

O Mestre Ramatís transformou-se então em Sanat de Vénus, para transmitir-nos, de sua parte, a meta primordial de obedecer à sutil cobertura frequêncial da Ordem Supraordinária de Melquisedek, cujos raios de magnífica amplitude atingem a egrégora de re-estruturação espiritual da nova Terra, e cujos arcanjos darão proteção aos seus pioneiros, os que preparam o terreno fértil ás novas concepções éticas universais e aos argumentos substanciais da nova ciência divina, em sua integralidade, a fim de lhes evitar as persecuições implacáveis dos vilões dos submundos astrais.

Para isso, nos encarregou estimular aos pioneiros de Aquárius a que ejercitem grupalmente as ideo-plasmações resultantes da "linguagem mântrica" de decretos diluintes de energias densas.

Todos juntos com Sanat, invocamos então ao unísono ao Pai-Mãe de nosso Universo Local, para pedir uma ajuda especial de irradiações arcangélicas para acordar a tantas almas encarnadas em corpos jovens, que pactuaram com as forças malignas uma saída a suas ansiedades interiores através dos vícios, sem perceber que são eles o que os une à vampirização de suas energias pelas conturbadas legiões negras do submundo astral, as mesmas que fecham o círculo vicioso, fonte inesgotável de ansiedade e estresse, do poder mafioso dos especuladores ...os quais montma a base principal de seus lucros e permanência, precisamente, sobre a demanda urgente criada por esses mesmos vícios na vã cegueira consumista de uma parte da juventude que, dopando-se com veneno, se acha rebelde contra o mesmo Sistema que a envenena.

Toda a assembléia rogou, multitudinariamente, uma ajuda do Mais Alto para estes milhares de almas desavisadas, que caminham, sem saber, para o exílio planetário, a não ser que sejam urgentemente socorridas, acordadas e recuperados de suas demências.

Nosso anfitrião assumiu de novo seu aspecto de Maestro Ramatís para explicar que a chave desta nova época está em conseguir um enfoque unificador da espiritualidade das diversas correntes terrestres, e que é vão tentá-lo unificando teorias, crenças, formas... mas que se pode conseguir “concentrando-nos na positividade essencial das diversas linguagens empregadas”...o qual é unicista na conexão verdadeira com sua própria Fonte.

-“Nossa linguagem- transmitiu- deve-se dirigir para uma modalidade de expressão espiritual uniforme e inédita: a "Linguagem Universal da Não Divisão e do Não Julgamento!!" Não disputamos força e poder com os Retardatarios... São eles os que reforçam as disputas entre os seres de luz encarnados, em suas mentes programadas pelo dualismo, na iludida idealização que automaticamente fazem, quanto ao que é “MAIS IMPORTANTE, mais verdadeiro, mais poderoso ou mais conveniênte”. Para os humanos encarnados de superfície, as ordens superiores são aquelas que se correspondem com o seu modo de pensar... que se baseia em seu próprio condicionamento cultural. Para nós, as hierarquias existem, mas o trabalho desenvolvido por cada degrau e especialidade de atuação espiritual na Terra, tem o mesmo grau de importância, pois, se não houbesse diferentes departamentos de ação, não teria coerência nem eficácia na vida, tanto na humana como na espiritual.”

“-…Em este preciso momento da grande tempestade renovadora, temos que nos manter coesos em nossas pautas de discussões e providências, a fim de que possamos gerar estratégias de ações eficazes, que viavilizem instrumentos, diretrizes e soluções de importância para a evolução de todos os seres.”


“Urge que nossos amados seres da Terra -seguiu falando- cheguem a ter claro o que significa alma, evolução, encarnações, amor, solidaridade, ascenssão... bem como os possíveis danos que vão advenir das suas irresponsabilidades pessoais, profissionais, sociais, comunitárias, espirituais e cósmicas, para que possa ser exitosa sua retirada para os planos espirituais, quando a hora de tantos acontecimentos planetários que os possam afetar, soe em qualquer momento.


Eles devem saber que seus adversários invisíveis os espreitam em busca de pactos escravizantes, e vigiam as auras dos seres mais desatentos sobre as conseqüências de seus atos, comportamentos e decisões baseadas no desamor, na imprudência e no egoísmo materialista, que são as condições que desarticulam qualquer esforço que tentemos concentrar pelo salvamento do maior número possível de almas distraídas. “


Mestre Ramatís instruiu que, quando cheguar esse crucial momento planetário, todos os humanos despertos poderão converger com todos os seus pensamentos, orações e invocações, a uma egrégora astral chamada “Templo de Ezequiel e Ametista”, o qual está reformulado com recursos muito potentes, por causa da ativação de seus anéis de fogo violeta em torno de suas instalações espirituais, e se habilita prontamente a colaborar com todos os terráqueos que estejam enfrentando ataques e obsessões de ordem inferior.
Todos recebemos do nosso anfitrião uma instrução muito especial: Permanecer muito atentos à proteção das crianças em geral e das crianças índigo e cristal sensíveis e hiperativas em particular, para facilitar a sua encarnação e o seu bom desenvolvimento sobre a superfície do Planeta Terra, com o fim de contrarrestar a labor dos laboratórios umbralinos que promovem os desencarnes em massa das almas transformadoras, aquelas que a Fraternidad de Luz está enviando à Terra.



Já que Um Mundo Novo e Melhor só se pode construir introduzindo nele um poderoso fermento aglutinante de almas novas, limpas de programações decadentes, que são dinâmicas, construtivas, inquietas, originais, rebeldes, pesquisadoras e melhoradas em tudo, em relação às gerações anteriores.


Estes nobres seres que se candidataram heroicamente ao re-encarne neste momento alarmante da Terra, devem ser protegidas do Anticristo e seus capangas por todos os Servidores de Luz de todas as dimensões do Ser. E não só durante a infância, já que é na adolescência onde eles sofrerão o maior acosso dos exércitos das sombras, para tratar de substituir por uma personalidade manipulada e robótica a liberdade essencial do Ser neles, bem como lhes fazer duvidar do extraordinário poder criador e transformador que trazem consigo, para exercer suas funções de sanação e resgate planetário.



Dadas as circunstâncias delicadas da energia sutilíssima que esses seres especiais albergam em sua contextura fluídica espiritual, resulta-lhes difícil resistir a pressão extrema da animosidade das forças escuras que dominam a Terra, bem como a densidade planetária atual, insuportável e pavorosa para as almas habituadas às sensações de amor, paz, harmonia e delicadeza dos planos espirituais superiores.



Por tanto, aqueles missionários que, apesar das exclusões do direito à alimentação em muitos países -pela má organização e distribuição do orçamento planetário às nações desproveidas de recursos… ou das guerras, das vacinas degeneradoras e da engenharia genética ao serviço da Besta…- aqueles que conseguir nascer e se desenvolver, parecerão jovens extravagantes e inadaptados dentro dos ambientes familiares e escolares habituais, destinados a formar novos membros do Sistema.


POR ISSO É NECESSÁRIO estimular a criação de comunidades sãs, inseridas na natureza, onde estes espíritos renovadores encontrem as melhores condições para se desenvolver integralmente, ao mesmo tempo em que dispõem de liberdade PARA IR ENSSAIANDO COMO EM UM JOGO, no pequeno núcleo social onde vivem, os NOVOS PARADIGMAS que trazem com eles, mas que só descobrirão e aperfecioarão praticando no seio de um grupo aberto, a experimentar aquilo que se aparta das convenções admitidas como “normais” na Era Anterior, a qual já chegou ao final de seu processo.

“É IMPERIOSO –insistiu o Regente do Mundo- que nossos amados seres irmãos do planeta Terra vislumbrem, com maior nitidez, a amplitude do que é a realidade espiritual na sua dimensão. Extrema importância deve ser dada às particularidades dos casos da cada uma das criaturas que encarnam neste planeta, e que atravessam um Portal Dimensional que os deixa mais vulneráveis à intempérie da baixa vibração da psicosfera terrestre, quando se encontram em carne humana, ainda que contem com toda a assistência e todo o esquema divino de luz, de justiça e de misericórdia, além da proteção dos esquadrões extraplanetários e dos raios de todos os anjos”.



O RESTO DA MAGNA REUNIÃO consistiu em estabelecer uma série de medidas imprescindíveis para comunicar um
"código de disciplina mental" para os seres humanos da superfície da Terra, o que permitirá diferenciá-los ao auscultar nossos vigias siderais o diapasâo vibratório, mediante o qual se adentram no dia a dia da cada ser humano encarnado. Dessa maneira, fomentaremos entre eles a fé e a capacidade de sintonizar a mente tão só no padrão estável da sabedoria e do amor universal.


FAÇO TRANSCREVER AQUI AS EXATAS PALAVRAS DO CÓDIGO DE VIBRAÇÂO FEITO PARA CONTRARRESTAR O CIRCUITO FREQUÊNCIAL DE REFRAÇÂO, COMANDADO PELAS FORÇAS CONSCIÊNTEMENTE RETARDATÁRIAS:


“O exército das sombras perde o seu referencial de aprisionamento das mentes humanas, quando estas acatam um mandamento simples, ensinado por Sananda-Jesus Cristo, mas que rompe, de forma definitiva, com as correntes de conexão umbralina: ABOLIR definitivamente de vossas vidas a vibração do JULGAMENTO AOS DEMAIS E A UM MESMO…


…já que esta freqüência facilita e promove a inserção de TOMADAS ELETRÔNICAS nos duplos humanos, dada a ANIMOSIDADE que gera, a partir desta emanação de CONTRARIEDADE quanto às pessoas, religiões, atos, comportamentos, conceitos, posturas, decisões e obras de pessoas ou instituições, OU SEJA, QUE PROVOCA UM FORTALECIMENTO DOS VEÍCULOS DE FREQÜÊNCIA BAIXA QUE PODEM UTILIZAR AS ENTIDADES DO SUBMUNDO ASTRAL, táctica mais comum de vampirização energética por parte dos seres sombrios.


EM LUGAR DE JULGAR, os seres humanos conscientes devem fortalecer-se contribuindo a manter uma MENTALIZAÇÂO CONSTANTE E CONJUNTA de um círculo azul índigo e violeta ao redor do planeta Terra, mantendo o qual estarão, ajudados por todos os Servidores de Luz interdimensionais, restaurando as brechas coletivas nas malhas que ligam a grupos de seres humanos na mesma téia de vibração de ascenssão, ou seja, de APOIO E REFORÇO MÚTUO NA CAPACIDADE DE ASCENSSÃO PARA A LUZ E A HARMONIA.


Quem praticarem esta NOVA CORRENTE DE INTEGRAÇÃO, poderão sentir-se agrupados em uma corrente de freqüência planetária de Comunhão Vibratória Ascensional.

Os seres humanos devem mentalizar-se de mãos unidas, ou de mãos dadas, em forma de ALIANÇA OU CÍRCULO PLANETÁRIO, como se estivessem formando um coro ao redor da Terra, mentalizando a cor AZUL INDIGO E VIOLETA, sempre no mesmo horário, (estipulado como sendo as 21 horas no Brasil). Visualizar também UMA FOGUEIRA IMENSA NO INTERIOR DA TERRA, transmutando as conexões de escravidão espiritual e mental que tínhamos com os submundos negros. Isso em qualquer horário, mas sempre de forma conjunta às 21 horas, unido à visualização do círculo planetário.


Esta mentalização pode ser feita onde quer que se encontrem, pois o pensamento não é subjugado por nenhuma circunstância de ordem material. Os praticantes devem estabelecer, doravante, uma conexão intensa com o Templo do Anjo Ezequiel e com Ametista, colocando um CRISTAL AMETISTA de ponta para acima, à altura do chakra coronário em seus aposentos habituais ou dormitórios, acima das suas cabeças, ou inclusive baixo seus leitos, com a ponta verticalmente alçada.

Todas as pontas destes cristais violeta serão ativados por uma NOVA ONDA FREQUÊNCIAL, já que, durante a mesma Magna Reunião, foi construído um instrumento gigantesco, na forma de um cristal de ametista no meio de um círculo índigo, sendo colocado este dispositivo, no dia posterior à nossa modelação ideo-plástica, no interior do Templo de Ezequiel e Ametista, para onde poderão se dirigir todos os pensamentos, orações e meditações dos humanos encarnados Servidores da Luz, se eles sentem que estão enfrentando ataques energéticos de ordem inferior.

Aquela Reunião Excepcional terminou fazendo todos nós juntos prezes para que todos os seres da Terra se auxiliem mutuamente a expurgar de suas vidas todo o resíduo de viciações inferiores, exaladas pelas mentes doentias das regiões tenebrosas do planeta.

Todos os espíritos que assistimos, permanecemos extasiados ainda, pela irradiante luz que emanou do peito cósmico da cada ser majestoso ali presente, nesta promissora reunião de entidades comprometidas em sustentar a evolução do planeta Goia-Gaia a um degrau superior de consciência.

O LABIRINTRO

MAIS UMA VEZ, por falta de pessoas que o mantivessem em funcionamento, o Labirinto desapareceu baixo o mato natural que apoderou-se do lugar. Entretanto, novas ondas de espíritos encarnavam sobre o mundo Terra, e pude ver como os guerreiros e chamães da Nação Goiás do passado, entre eles meus melhores amigos e amigas da Tribo dos Veadeiros, reapareciam em corpos correspondentes à raça branca, quase sempre em países distantes, em outro continente... ainda que, em algúm momento das suas vidas, sentiam o Chamado da Chapada e acabavam se estabelecendo em ela.
...Também acontecía que os antigos conquistadores espanhóis, bandeirantes portugueses, escravistas e mineradores relacionados com a região, reencarnavam com freqüência em corpos das raças vermelha e negra, a maioria já muito miscigenados, nascendo e sendo criados entre as famílias nativas.
Admirei a sabedoria das Leis de Compensação, porque os ricos e prepotentes do passado recebiam agora um berço modesto e humilde, e igualmente o contrário. Quem tinham sido então homens duros e secos vinham agora em veículos carnais femininos, quem foi um pai autoritário, recebia agora um pai autoritário, aqueles que em outras vidas tinham desenvolvido consciêntemente os poderes do lado esquerdo do cérebro, vinham agora com um alto grau de possibilidades de desenvolvimento do lado direito. O aleijado de ontem, ou o a moça pouco agraciada, luziam agora os mais fortes e formosos corpos. Quem tinha cultivado um talento tanto quanto pôde, agora, esse talento era quase genialidade. E todos, todos eles, recebiam como familiares próximos e protetores aos espíritos com os que mais tinham conflituado em vidas anteriores, os quais, curiosamente, cultuavam as religiões e modos de comportamento que mais tinha menosprezado o recém encarnado na sua vivência anterior.
A maior parte dos seres que encarnam na Terra como indivíduos não sabem que não é o mesmo sua Alma que seu Espírito. A alma é a conciência natural da vida, porém, sem a compreensão superior dos mundos que tem precedido a este, nem a dos mundos vindouros. A alma deve passar através de muitas formações, transformações e renascimentos, antes de que possa se entrelaçar com a consciência divina do Ser Superior Multidimensional que rege o planeta Gaia, do Qual cada alma individual terrestre é apenas uma unidade de percepção e vivência, simultaneamente atuante em dimensões específicas... igual que o é o Regente Planetário, em relação aos Seres Divinos que regem o Sistema Solar, a Galáxia, o Universo Local e assim por adiante, na infinita Espiral Cósmica da Grande Irmandade de consciências co-criadoras interligadas, de distintos graus e funções, na que se manifesta o Único Criador que É o que É.
Quando, por fim, essa pequena consciência individual, evoluindo sobre a escola das suas reencarnações, entende verdadeiramente que sua alma não é o mesmo que o seu espírito, fica capacitada para pedir Conselho Superior à sua Deidade Local, a fim de alcançar verdadeiro conhecimento e verdadeira sabedoria. Nesse momento, "o espírito da razão superior", lhe é dado por Deus para superar sua “infância espiritual” e fazer-se capaz de captar a inspiração e o entendimento dos níveis múltiplos da Mente Divina.
Finalmente, quando esse "espírito da razão superior” e a alma natural se sintetizam, os anseios superiores de tal união criam a “Alma Soberana de Luz“, que é chamada à Luz, ou seja, que recebe a “iluminação” necessária (como aconteceu comigo) para engendrar os frutos da divindade e ungir a aqueles chamados à obra da Mente Divina como veículos de Sabedoria e Amor superiores. A formação da unidade alma-espírito necessária para operar nos muitos Mundos-Morada ou Dimensões do Ser requere a nossa filiação divina (chamada de “cristificação” pela mais avançada cultura espiritual dos terrestres de superfície brancos)...
...Em outras palavras, a iluminação supõe a identificação sentida e entranhável com O Cristo, ou O Filho Divino, quem está perfeitamente identificado com O Pai... e a sub-seguinte Ascensão, que é uma remodelação consciênte da nossa natureza à Natureza Divina, em cuja semelhança a alma do homem foi criada ao princípio.
Ante a grande oportunidade cíclica deste momento de Transição entre Eras, muitos espíritos que já tinham sintetizado a “Alma Soberana de Luz’ no passado e, portanto, transcendido a dimensões superiores de consciência, escolheram voltar a encarnar em Gaia-Goia para ajudar ativamente ao processo de ascensão planetária.
A Consciência Indígena, entidade formada por muitos dos espíritos transcendidos da Raça Vermelha, veio se estabelecer em centros planetários e retiros intraterrenos situados em espaços suprafísicos da América do Sul, destinados a ter manifestação física sobre algumas das suas regiões, desde a península Antártica até a Califórnia. O núcleo principal centrou-se nos Andes, junto ao lago Titicaca, ressoando com o antigo Templo de Ibez, na Serra do Roncador, com as montanhas de Minas e com a Chapada de Cristal dos Veadeiros, O núcleo principal virou base e corte do Senhor do Mundo... Aquele que conheciamos como Ramatís se manifestava agora como Kuthulin.
Igualmente a mónada crística que antes se manifestara em Jesús ou Sananda, se encarregava agora desde Andrómeda, com o nome de Samana, de dirigir o Plano de Resgate para a Terra, a fim de converter ela no 33 planeta da Confederação. Para isso se encarregou ao Instrutor do Mundo, o Mestre Muriel, de formar aos 144.000 auto-escolhidos que tentariam superar os atuais condicionamentos humanos para se converter nas sementes da Nova Raça.

Também os filhos dos conquistadores que, no passado, tinham-se misturado por amor com os Goiases nativos, entre eles, aqueles que tinham traçado o primeiro Labirinto da Chapada, voltaram a ligar com sua malha cristalina, ainda que para isso tivessem que cruzar muitos mares e terras desde os remotos lugares que foram seus berços atuais.
Eu os fui vendo chegar, um a um, e magicamente se re-encontrar e se unir, pouco a pouco, com seus velhos espíritos parceiros, tanto os que tinham sido amigos e colaboradores, como com aqueles outros que foram seus inimigos ou obstaculizadores.
E também se uniram com os guias interdimensionais da Chapada, entre os que estava eu, tanto tempo esperando por eles, e cedo inspirei neles o desejo de restaurar o Labirinto como um portal que permitisse aceder a um Universo Paralelo de Quinta Dimensão àquelas pessoas que sonhassem e trabalhassem por criar um Novo Mundo possível.
Seguindo indicações dos Mentores do Plano de Transição, sugeri-lhes que subissem à montanha mais emblemática da Chapada dos Veadeiros, O Morro dá Baleia, que com seu corpo e cauda de imenso cetáceo é o melhor mirante para contemplar as mais sagradas terras dos antigos Goiases, as que hoje se chamam “Jardim de Maitreya”.
Ascendendo desde o Leste ao alto do Morro, a terceira maior elevação do Brasil Central, entra-se em uma enorme panela ornada pela sofrida vegetação do Cerrado de altura. No seu centro, sobre um eixo Leste-Oeste, inspirei aos meus canais encarnados que dançassem juntos uma Dança Sagrada em homenagem à Nova Terra, com o que ficou traçado no Astral o novo labirinto de espirais em forma de oito. A diferença do anterior, inspirei neles um movimento oposto ao das agulhas dos relógios da Terra, porque este Portal é já para iniciar o Retorno Consciente à Fonte Original da Criação, ao Centro Interior da Espiral Evolutiva. ...Por causa disso, começaram ao chamá-lo, entre eles, o LABIRINTRO.
Os Mentores do Plano, então, ligaram aquele primeiro desenho astral com outro igual, ainda que imensamente maior, que abrangia todo o Morro dá Baleia, já adaptado ao novo eixo no que vai-se situar a Terra depois da Transição, e este, a sua vez, com um terceiro Labirintro Astral que abrange todo o centro da Chapada, sobre os territórios de Alto Paraíso e Cavalcante. Este triplo labirinto conformou uma espécie de piramide invertida que foi ligada com outros três desenhos iguais em três alturas de outra piramide que cruzava a primeira, só que apontando para acima, para a Brasília Astral...com o que o Portal-Labirinto ficou convertido num clássico veículo de ascensão interdimensional.
O seguinte foi instruir àqueles Espíritos Ajudadores em corpos terrestres para que, se unindo entre eles, propiciassem a construção na região de centros holísticos ou ecológicos ou comunidades alternativas dedicadas ao cultivo do espírito e à co-criação de Novos Paradigmas, e a receber aos numerosos Peregrinos que confluirão à Chapada para formar a Raça Dourada do Terceiro Milénio. Eu sugerí a aqueles e aquelas que tinham-se ocupado do Labirinto na vidas anteriores, que se estabeleceram arredor dele, para que, ao mesmo tempo em que se beneficiavam da sua especial irradiação, guardassem o acesso à Montanha Sagrada.

Nenhum comentário:

Postar um comentário